sexta-feira, 17 de julho de 2009

Desabamento...


A incerteza apodera-se, a dúvida de qual caminho a seguir assombra-me, o sentimento desprende-se, a grito teima em querer sair em tom bem alto e bem agudo para que todos possam ouvir. Não posso, calo-me, grito em silêncio, o meu interior desmorona-se, é um grito ensurdecedor, ninguém o ouve a não ser o meu interior, o coração pára para tentar recomeçar, o sangue pára e ameaça congelar, a lágrima teima em querer saltar, não posso, não quero, já dei demais de mim, não posso, jamais mostrar que estou perto do fim. Eu sou forte e irei conseguir, lá longe vejo o caminho perto do fim. Tu que me guias, que pegaste na minha mão, sorriste e pediste para confiar em ti.. onde está o caminho que me falaste? Aquele que afirmaste ser sempre a subir, onde eu chegaria a sorrir? Onde está? Cada vez encontro mais pedras, mas vez que tropeço… sinto que me mandam estas pedras como se um alvo se tratasse, umas acertam outras nem tanto! Cada vez que isso acontece não estás perto de mim para me ajudares a levantar. Eu consigo, tu prometeste. Eu não vou desistir até à luz deslindar, eu consigo, eu consigo mostrar o meu sorriso quando tudo cá dentro está a desabar.

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